Na semana passada tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o que está acontecendo com a educação brasileira. Em Canoas, conheci a nova unidade de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, este pertencente ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul. São os antigos CEFETs, os Centros Federais de Educação Tecnológica, da qual sou egresso. Um exemplo na prática da revolução no ensino técnico e tecnológico que o governo brasileiro está promovendo. Não é nada que não seja obrigação, mas há tempo que não acontecia algo como isso em tão pouco tempo.
Na prática está ocorrendo algo como nunca antes visto na história deste Brasil: novas Universidades Federais, novas extensões universitárias das Universidades já existentes, novos centros de ensino técnicos, os chamados IFETs, como o de Canoas. E enquanto as instituições federais não chegam em todo o território nacional, criou-se um programa que concede bolsas universitárias em universidades privadas, o ProUni. E é com este programa que a vida de muita gente está mudando, já que com ele, brasileiros e brasileiras estão conseguindo obter uma graduação em um curso de nível superior. O que antes era o sonho, agora é uma realidade para muita gente. Se isto não é uma revolução, não sei o que é.
E isso só para falar no Ensino Técnico. No Ensino Básico, agora que está começando a ser feita avaliações para saber a real situação da educação brasileira. Estamos vendo que os índices são baixos, confirmando o que já se sabia. A diferença é que agora, com estes números, dá para saber onde é que tem que trabalhar primeiro, o que fazer e como fazer. Antes só sabia que estava ruim, mas não se fazia nada.
A valorização dos professores já existentes – e não colocando mais um em sala de aula – investimento em infraestrutura na escola, distribuição de material didático, bem como acesso à internet nas escolas, são exemplos de como a educação brasileira entrou num rumo em busca da qualidade. Ainda assim, a implantação de cadeiras, classes e quadro nas escolas dos mais diversos rincões do Brasil é um desejo que parece sonho, já que há alunos que estudam no chão. Isso parece inadmissível, mas existe.
Da Educação Infantil ao Ensino Superior, o investimento em educação está sendo feito em terras tupiniquins. Nas campanhas eleitorais, muito se promete que a Educação será prioridade num possível governo. Penso que só é prioridade para quem já mostrou que fez algo para que, não só a Juventude, mas todos os brasileiros, pudessem ter a oportunidade de estudar, e com isso, modificar uma lógica que muito se conhece: a que quem tinha direito aos estudos neste País, era só os ricos e filhos de. Hoje, a educação está se tornando universal no Brasil, incomodando muita gente.
A verdadeira revolução sem sangue, se faz com Educação. Esta é a rebeldia de um governo que decidiu enfrentar a desigualdade por meio da educação, oferencendo oportunidade às pessoas e que hoje tem a aprovação de 80% da população brasileira.
Rebele-se você também!
Felipe de Sousa Gonçalves
Apoiador da candidatura Rebele-se e estudante da UFRGS
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